Turismo Rural nos Açores tem Ainda muito Espaço para Crescer





2019 está a ser um ano positivo nos Açores e a expetativa para os meses que restam também está em alta, com Gilberto Vieira, presidente da associação, a revelar ao Publituris que a procura está “claramente acima da média anual”, apesar de alertar que há ainda muito trabalho a fazer para combater a “sazonalidade crónica” que, diz, os Açores enfrentam. “Nos Açores, a sazonalidade, que é profunda, tem vindo a ser esbatida, mas lentamente e de forma incipiente”, defende Gilberto Vieira, realçando, no entanto, que os últimos anos têm sido positivos, ainda que o crescimento seja distinto
de ilha para ilha. “Esse crescimento nota-se, no conjunto das unidades nossas associadas, mas variando de ilha para ilha. Em suma, o balanço dos últimos anos é positivo e os nossos associados estão empenhados em continuar a trabalhar para a afirmação do turismo rural e de natureza nos Açores, como um produto de excelência”, refere, explicando que, para melhorar o produto, as unidades associadas das Casas Açorianas são submetidas a um “processo de classificação de qualidade controlado por uma empresa externa que contém um conjunto de parâmetros a que os associados são obrigados e avaliados regularmente”. De acordo com Gilberto Vieira, “o turismo rural nos Açores tem ainda muito espaço para crescer, nomeadamente em algumas das nove ilhas onde a oferta ainda é reduzida”, e existem projetos em desenvolvimento, bem como outros prestes a nascer, segundo o presidente das Casas Açorianas. Mas, alerta o responsável, os novos projetos devem manter “o nível de qualidade e autenticidade” a que as unidades de turismo rural nos Açores já habituaram os clientes, de forma a que não existam “deturpações ou abordagens ligeiras que poderão pôr em risco a imagem já consolidada deste segmento do turismo açoriano”.

Portugueses são maioria

Atualmente, as Casas Açorianas contam com meia centena de unidades associadas, número que, segundo Gilberto Vieira, não tem mudado muito ao longo dos últimos anos, tal como não tem mudado a origem da maioria dos clientes. “Além do nosso país, que voltou a representar uma quota significativa da procura, depois de uma quebra acentuada nos anos da crise, mantêm-se como mercados emissores com alguma predominância a Alemanha, Holanda, França, Espanha, Itália, Suíça e Grã--Bretanha, a que se juntam, como mercados emergentes que apresentam números muito interessantes, os Estados Unidos da América, o Canadá e a Bélgica”, revela o responsável.
Já o que não tem mudado é aquilo que leva os clientes às unidades associadas das Casas Açorianas, que, segundo Gilberto Vieira, procuram, essencialmente, “conhecer as vivências que moldaram um povo em perfeita sintonia com o meio ambiente”, mas também o “sossego em contacto com uma natureza única” e “aprender algo sobre um modo de vida que ao longo dos séculos permitiu a subsistência, mas ao mesmo tempo potenciou um manancial cultural
extremamente rico e diversificado”, refere o responsável.



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